A Polícia Civil de Garça aguarda relatórios oficiais da Secretaria Municipal de Saúde para dar andamento à investigação de denúncias de importunação sexual envolvendo o psiquiatra Rafael Pascon dos Santos. As informações são essenciais para detalhar atendimentos realizados em serviços públicos de saúde mental da cidade, como o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
Segundo a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), os documentos devem indicar datas, horários e circunstâncias dos atendimentos que resultaram nas denúncias. Diferente dos casos registrados em Marília, onde o médico também é investigado, em Garça o foco está nos atendimentos realizados pela rede municipal.
De acordo com a Polícia Civil, as denúncias estão sendo apuradas em inquéritos separados, devido à variação de idades e momentos dos supostos crimes. Em Marília, Rafael Pascon já responde judicialmente por dois estupros e 18 casos de importunação sexual, todos envolvendo pacientes em tratamento psiquiátrico.
O médico, que nega as acusações, segue preso preventivamente na Penitenciária de Gália, após ter dois pedidos de liberdade negados pela Justiça.
Veja abaixo a série de reportagens do Garça em Foco sobre o caso: