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Mulher de Getulina acusa psiquiatra de assédio durante atendimento em Lins

Psiquiatra já acumula 23 acusações em Marília, Garça e Lins.

Por: Redação Fonte: Garça em Foco
22/10/2025 às 13h22 Atualizada em 22/10/2025 às 13h47
Mulher de Getulina acusa psiquiatra de assédio durante atendimento em Lins

Um novo boletim de ocorrência foi registrado nesta terça-feira (21) contra o médico psiquiatra de Marília investigado por suspeita de crimes sexuais. Segundo informações publicadas pelo Marília Notícia, a nova denúncia foi feita por uma mulher moradora de Getulina, que afirma ter sido assediada durante uma consulta em Lins, cidade onde o profissional também já atuou.

Com esse novo registro, as acusações contra o psiquiatra chegam a 23 casos, distribuídos entre Marília (18 denúncias), Garça (quatro) e Lins (uma). As autoridades acreditam que outras possíveis vítimas ainda podem se manifestar nos próximos dias, ampliando o número de registros. A Polícia Civil lembra que as denúncias são sigilosas.

De acordo com o que o Garça em Foco já publicou, as pacientes que relataram comportamentos inapropriados têm idades variadas, incluindo uma mulher que teria sido assediada aos 17 anos e outra, de 65, que também procurou a Polícia Civil. Além dos diversos relatos de importunação sexual, há pelo menos uma denúncia de estupro sob investigação.

As acusações começaram a vir à tona após a primeira matéria publicada pelo Marília Notícia, que revelou o primeiro caso envolvendo o profissional. A partir dessa divulgação, outras vítimas passaram a procurar a polícia e a imprensa, relatando experiências semelhantes em diferentes cidades do interior paulista.

Em Garça, o caso passou a ser acompanhado pelo portal Garça em Foco após uma entrevista exibida pelo programa Fala Cidade, da Rádio Itaipu FM, em que uma moradora relatou ter sido vítima de abusos durante um atendimento psiquiátrico. Após a veiculação da reportagem, o médico foi desligado de suas funções no município.

Na sequência, duas denúncias formais foram registradas na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Garça, ampliando a investigação conduzida pela Polícia Civil, que atua em cooperação com as delegacias das outras cidades onde o psiquiatra prestou atendimento.

A soma das denúncias em Marília, Garça e Lins reforça a dimensão das acusações contra o profissional, que continua sendo investigado por crimes de importunação sexual e estupro. As investigações seguem em andamento, e novas vítimas são orientadas pelas autoridades a procurarem as delegacias locais para registrar ocorrência.

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