
A Justiça negou o pedido de revogação da prisão preventiva do médico psiquiatra Rafael Pascon dos Santos, de 43 anos, que está detido desde o dia 22 de outubro na Penitenciária 2 (P2) de Gália. O pedido foi apresentado pela defesa do médico, mas o Judiciário manteve a prisão preventiva em vigor, entendendo que ainda há motivos para sua continuidade.
Pascon foi preso após se apresentar voluntariamente à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília, acompanhado de advogados, em cumprimento a uma ordem judicial. Ele é acusado de crimes de importunação sexual e estupro de vulnerável contra pacientes que atendia em Marília, Garça e Lins.
De acordo com informações da DDM de Marília, o psiquiatra foi indiciado por 16 casos de importunação sexual e dois de estupro de vulnerável no município. Além disso, há outras denúncias registradas em Garça e Lins, o que faz o número total de vítimas ultrapassar duas dezenas.
O inquérito policial de Marília já foi concluído e encaminhado ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), que agora decidirá se oferecerá denúncia formal à Justiça, solicitará novas diligências ou arquivará parte do caso.
Mesmo com o encerramento do inquérito, a Polícia Civil mantém as investigações abertas para identificar possíveis novas vítimas.
Durante o depoimento prestado à delegada responsável, o médico optou por permanecer em silêncio. A defesa de Rafael Pascon nega todas as acusações.
O caso segue sob segredo de Justiça.
Veja abaixo a série de reportagens do Garça em Foco sobre o caso: