
Dando sequência à aventura da última semana...
Chegamos a Santa Cruz de La Sierra após exatas oito horas e 20 minutos. Esta é a cidade mais rica e economicamente, a mais importante da Bolívia, sendo um grande centro de produção de soja e gás natural. Na minha visão, é a cidade mais ocidentalizada do nosso país vizinho. As demais, tem uma forte cultura dos seus ancestrais, os incas e os quéchuas, sendo mais evidente e impregnada nos hábitos de rotina.
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Na manhã seguinte, o eu e o Ramon aproveitamos para fazer a troca dos pneus traseiros, bem mais baratos que os mesmos pneus aqui no Brasil. O centro da cidade é repleto de igrejas de muito bom gosto, atuando como um polo comercial moderno e pujante. Além disso, ainda tem a grande presença da maior comunidade menonita na América do Sul. Os Menonitas são cristãos protestantes, que se caracterizam pelo batismo na idade adulta, pacifismo, estilo de vida simples e busca por justiça social. Deixamos Santa Cruz de la Sierra para traz e voltamos para a estrada, onde algum tempo depois, iniciamos a subida das cordilheiras, novamente com uma maior parte de estradas de terra. Passamos por Samaipata, região em que Che Guevara, uma das principais figuras da Revolução Cubana, foi morto.
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Após chover durante toda a noite, seguimos por uma estrada de relevo bastante acidentado e com bastante barro, margeando penhascos. O solo das Cordilheiras dos Andes é bastante argiloso, e portando muito liso. Enfrentamos dificuldades para atravessar diversos rios sem pontes, sendo alguns de porte médio. Com as chuvas, estes estavam bastante volumosos, com correnteza e tinham seu fundo repleto de pedras soltas, tornando cada travessia um voo cego, e muitas vezes com água passando por cima dos cilindros das nossas motos.
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Chegamos ao destino planejado para o dia, a pequena Saipina. Interessante a maneira como se atravessam os vales mais profundos das Cordilheiras, utilizando-se de carrinhos suspensos, como mostar a última foto dessa sequência.
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Ali pernoitamos. Não consegui jantar por conta de dúvidas de asseio e limpeza dos restaurantes locais. No restaurante do hotel, a cozinheira, uma senhora gorda e com roupas que não nos inspirava confiança. Além disso, era demasiadamente mau humorada e mau encarada. Resultado: jantar a base de bolachas e batatas industrializadas. Essa região tinha como característica a mudança de terreno, sendo o local já poderia ser considerado como uma Pré-Cordilheira, algo entre a planície da região de Santa Cruz de la Sierra e das Cordilheiras dos Andes. Notem nesta foto a altura, através do tamanho da carreta que aparece lá embaixo.
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Abastecemos em Aiquille, outra pequena cidade, onde também demos a sorte de achar um local bastante razoável para almoçar. Claro, o prato do dia e sem outras opções era o “Pollo com Pappas Fritas” (frango com batatas fritas). De novo, não... aargh...
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Rodamos um pouco mais pela sinuosa estrada, passando por dentro de mais alguns rios, e voltamos a ter asfalto. Abastecemos em Sucre.
Aos que não sabem, a Bolívia tem duas cidades que são consideradas como as capitais do país. Uma delas é Sucre, tida como a capital constitucional da Bolívia, ao qual é considerada como a oficial. A outra é La Paz, a capital administrativa e sede dos poderes Executivo e Legislativo do país. Chegamos a cidade de Potosi já de noite, acompanhados de uma chuva “fria”. Com seus respeitáveis 4.100 metros de altitude. Potosi tem um centro histórico bastante peculiar, tendo belas e antigas construções e pessoas usando as vestes do modo característico de regiões andinas. Particularmente, acho incrível os tradicionais chapeús coco, vistos aos montes pelas ruas. Uma curiosidade é que muitas mulheres de sangue andino relutam em passar a utilizar vestes como as ocidentais, que usamos. Imagino que seja um choque pessoal o momento em que se resolve aderir a esta mudança de hábitos e estilos. Acredito ser um sentimento de “traição” aos costumes seculares daquele povo, e uma negação àquele modo de se vestir, até então. Avista-se de praticamente toda a cidade, uma montanha, que na realidade é uma mina de prata. Com um histórico de lavra riquíssimo, hoje explorada por uma grande multinacional americana. Sente-se nas palavras dos habitantes locais, um evidente desconforto com a presença yankee na cidade. A cidade de Potosi também abriga um museu na Casa de la Moneda com restos mumificados onde é possível um vislumbre da história da exploração de prata na era colonial.
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A mina de prata ao fundo: https://photos.app.goo.gl/LS3mKbkv8T97UyyR7
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No dia seguinte, saímos em direção a Uyuni por região de altitude, sem asfalto e com animais como as Lhamas, Vicunhas e Alpacas. Os homens utilizam-se de marcações que as diferem de cada proprietário, feitas com um pequeno pedaço de crochê que ficam atados às suas orelhas. E ali seguem pastando livremente pelos Andes, da mesma forma que segue desde o início dos tempos...
E na semana que vem continuamos, mas agora nas altitudes das Cordilheiras dos Andes.