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Sempre é Carnaval

Nesta coluna, Tico Cassola relembra dois foliões e passistas de categoria: José Luiz “Português” e o Claudiomiro da Silva Vicente, o “Sarará”.

20/02/2021 às 07h08
Por: Francisco Alves Neto Fonte: Da redação
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Sempre é Carnaval

“Que faaaase”. Aproveitando o famoso bordão do narrador esportivo Milton Leite, até esquecemos de falar do carnaval. Tradicionalmente todos os anos, abrimos espaços na coluna, para referendar a maior festa popular brasileira. Também puderas. O momento que estamos passando com esta pandemia do coronavírus, nos levou a isto. Foi a primeira vez que não teve a festa do carnaval no Brasil, desde quando a folia aqui chegou no período colonial, a partir do ano de 1530.

Nem mesmo as guerras mundiais (1914 à 1918 e 1939 à 1945) e a terrível gripe espanhola (1918 à .920) cancelaram o carnaval. Pelo contrário, o carnaval de 1919, é reconhecido pelos historiadores até hoje, como o maior de todos os tempos. Este ano não foi possível. O carnaval passou e ninguém viu. Em 2.022 irá acontecer? Só tempo e a vacina poderão dizer.

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Era comum reproduzirmos as tradicionais marchinhas carnavalescas, que na atual conjuntura não iria dar samba. Então aproveitando um post do são-paulino Marcos Fidêncio, reproduzimos a memorável crônica de Vinicius de Moraes.

Acabou nosso carnaval

Ninguém ouve cantar canções

Ninguém passa mais

Brincando feliz

E nos corações

Saudades e cinzas

Foi o que restou

Pelas ruas o que se vê

É uma gente que nem se vê

Que nem se sorri

Se beija e se abraça

E sai caminhando

Dançando e cantando

Cantigas de amor

E, no entanto, é preciso cantar

Mais que nunca é preciso cantar

É preciso cantar e alegrar a cidade

A tristeza que a gente tem

Qualquer dia vai se acabar

Todos vão sorrir

Voltou a esperança

É o povo que dança

Contente da vida

Feliz a cantar

Porque são tantas coisas azuis

E há tão grandes promessas de luz

Tanto amor para amar de que a gente nem sabe

Quem me dera viver pra ver

E brincar outros carnavais

Com a beleza

Dos velhos carnavais

Que marchas tão lindas

E o povo cantando

Seu canto de paz

Seu canto de paz

Para matar um pouco de saudades, recordamos flagrantes dos bons tempos do carnaval garcense do passado. Dois foliões e passistas de categoria: José Luiz “Português” e o Claudiomiro da Silva Vicente, o “Sarará”. Sem falar que eles foram bicampeões amadores jogando no Induscômio, nas temporadas 72/73. Uma dupla de atacantes boa de bola.

Veja o Zé Luiz, como mestre sala da Escola do Grêmio Teatral Leopoldo Fróes, na rua Carlos Ferrari, com a porta bandeira Rita. Já o mestre sala Sarará, ao lado da filha Liliam, e da porta bandeira da Escola de Vila Salgueiro, aguarda o momento para mostrar sambar na Carlos Ferrari.

Na outra foto, o Induscômio campeão. Em pé da esquerda para direita: Fontes, Osni, Corinho, Washington, Reinaldo Portelinha, Silvio “Goiano” Peres e Carlão. Agachados: Zé Luiz, Sarará, Béia, Jonas Zago e Péba. No outro flagrante, veja em foto recente, o Zé Luiz e o Sarará, dois craques da bola e do carnaval garcense.

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