Depois do período pandêmico da Covid-19, a vida voltando ao normal, a bola rolando nos gramados e nos “terrões”. O futebol brasileiro não pode parar. Pra variar, retornando com tudo para a alegria do torcedor brasileiro. Como sempre fala o grande e eclético jornalista Milton Neves “futebol é a coisa mais importante, dentre as menos importantes”.
Aqui em Garça não é diferente. Os campeonatos em andamento com os “Torneios Preparatórios”. No futebol suíço disputam 13 times, master com 9, e, agora como novidade, o “Cinquentão”, com 8. Até o momento estes são os lideres: Flamengo, Salec e Palmeiras, respectivamente. A movimentação é intensa, com jogos sendo realizados no final de semana, no sábado à tarde e domingo de manhã.
Opa, sem falar no futsal – outrora o esporte da bola pesada -, que já está terminando. Na sexta feira, a noite, no Ginásio “João Gonzales”, aconteceu a decisão da “Copa de Futsal”, entre Os Kome Keto x SEC, com casa cheia. Com isto o ex-goleirão Júlio Cesar, secretário de esportes, e sua equipe de trabalho, estão trabalhando muito em prol do esporte menor.
E o incansável Reginaldo Pereira da Silva está organizando o suíço livre lá no Campo do Terrão, na Vila Araceli, com 12 times. Até o momento a liderança é da Ferroviária com 6 pontos ganhos. Temos que aceitar: o futebol suíço ou society “derrotou” o futebol amador de campo grande, literalmente.
Diferentemente dos dias atuais, que não tem mais, hoje recordamos a festa de abertura dos campeonatos de antigamente. São três passagens, que marcaram época na década de 70. O ano de cada competição não foi possível identificar. Mas, rola a bola e vamos em frente.
Numa das fotos (abaixo) está o prefeito Pedro Valentim Fernandes, tendo a seu lado o professor Ruy Pinheiro Rodrigues, presidente da CCE/Comissão Central de Esportes, hoje a SEJEL. Da direita para esquerda: Júlio Pavarini, representante de jogos, e Nilson Bastos Bento, da então Rádio Clube de Garça, cobrindo como sempre fazia, mais um evento esportivo.
Atrás um famoso trio de arbitragem: Olegário “Chola” Damasceno, João Luiz Zancopé e Adecildo Alves, o “Nenê Caverinha”. Merece registro a presença do grupo do escoteiros de Garça, todos garotos devidamente uniformizados. Repare ainda que não existia o Centro Esportivo e Social do Garça. As obras da construção estavam iniciando. Bem ao fundo, o imponente Ginásio de Esportes “Wilson Martini” e a caixa de água do SAAE.
Na outra foto (no alto à direita), começo de mais um campeonato amador, com o hasteamento da Bandeira do Brasil, a Bandeira do Estado de São Paulo e a bandeira da CCE/LMF: Comissão Central de Esportes e Liga Municipal de Futebol.
A esquerda o técnico Juvenal Hilário do Nascimento, o famoso e respeitado “Juvenal Barbeiro”. Dos três esportistas que estão hasteando as bandeiras, somente identificamos o Sr. Jaci Fernandes, erguendo ao mastro a bandeira a CCE/LMF. Vale destacar que não tinham sido construídas as arquibancadas das gerais descobertas no outro lado do “Platzeck”.
Na terceira foto (no alto à esquerda), o flagrante do juramento do atleta, no início de mais um campeonato. O escolhido para fazer o juramento foi goleiro José Roberto Cabrini, defensor do Induscômio, time que ao final, se tornaria campeão da temporada. Repare que os goleiros jogavam todos vestidos com roupa preta “dos pés à cabeça”. Era a moda da época.
Os jogadores ficavam todos perfilados no gramado, erguiam os braços e repetiam o juramento, visando o bom lado disciplinar da competição. Numa ocasião lembro que eu fui escolhido para fazer o juramento. Foi bem legal. Agora só preciso achar a foto para postar noutra ocasião.
Em geral o juramento era assim: “Juro que venho participar do campeonato amador de Garça, com o mais alto espírito esportivo, prometendo respeitar o regulamento, os organizadores, os meus adversários, colegas de equipe, os árbitros e seus auxiliares, para o bem da competição”. Ao final todos presentes, batiam palmas solenemente.
Da direita para esquerda identificamos: Pedro Kruzick, Jaime Nogueira Miranda, então interventor federal municipal em Garça, Walter Bosquê Garcia, o “Walter Palmital”, diretor do Departamento de Árbitros, Júlio Pavarini, representante de jogos, Mohamed Chead, dirigente do Ipiranga, Sérgio De Stéfani, árbitro, e João Truzzi, presidente da Liga Municipal de Futebol.