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Motim com reféns e tentativa de incêndio aterroriza Penitenciária de Gália

Presos tomam colegas como reféns em possível guerra de facções dentro de presídio

Por: Redação Fonte: Garça em Foco
17/04/2025 às 10h05 Atualizada em 22/04/2025 às 09h53
Motim com reféns e tentativa de incêndio aterroriza Penitenciária de Gália

Um motim tenso e violento mobilizou a Penitenciária I de Gália na tarde desta quarta-feira (17), deixando agentes em alerta e obrigando a atuação da equipe de contenção da unidade. A confusão teve início por volta das 17h, no Pavilhão 8, quando cerca de 30 detentos protagonizaram um episódio de agressões, ameaças e tomada de reféns.

De acordo com informações apuradas, sete presos foram feitos reféns pelos próprios colegas de cela, sob ameaças de morte. A motivação estaria ligada a disputas internas relacionadas à adesão de membros a uma facção criminosa.

O motim incluiu tentativas de incêndio com colchões, o que intensificou ainda mais a tensão no presídio. Apesar do clima de violência, a rápida ação da equipe operacional da penitenciária evitou que a crise tomasse proporções maiores e não foi necessária a entrada de forças externas.

Um detento teve ferimentos na mão durante o tumulto e precisou de atendimento médico. Quatro presos foram identificados como os principais articuladores da rebelião e poderão responder criminalmente pelo episódio. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para investigar o caso.

A extensão dos danos ainda está sendo apurada, assim como os reais motivos que levaram ao início do motim. A suspeita principal aponta para rivalidades e disputas de poder dentro do sistema prisional.

OUTRO LADO
Em nota, a Polícia Penal do Estado de São Paulo informa que a Penitenciária I de Gália opera dentro dos padrões de segurança e disciplina. De acordo com o comunidado, no fim da tarde de quarta (16), em um dos pavilhões da unidade, foi registrado um desentendimento entre presos. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) apaziguou a situação e socorreu alguns reeducandos que estavam com escoriações leves, sendo atendidos na enfermaria da penitenciária e em unidade de saúde local. Por tratar-se de comportamento configurado como indisciplina pela Lei de Execução Penal, o presídio instaurou Procedimento Apuratório Disciplinar para apurar os fatos e registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia da cidade.
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