A notícia do falecimento do médico Wellington Novaes Mafra Florentino, de 40 anos, na manhã desta sexta-feira (13), em Lençóis Paulista, deixou um rastro de tristeza e luto entre os profissionais de saúde de Garça. O médico, que sofreu um infarto fulminante, foi um nome querido e respeitado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Garça, onde trabalhou por mais de dois anos, conquistando o carinho e admiração de colegas e pacientes.
Nascido em Marília e formado pela tradicional Faculdade de Medicina de Botucatu, Dr. Wellington dedicou parte importante de sua trajetória profissional à UPA de Garça, atuando com uma dedicação ímpar nos plantões da unidade. Mesmo após sua saída, continuava a ser lembrado como um colega alegre e extremamente profissional. A notícia de sua morte pegou a todos de surpresa, e o clima entre os funcionários da UPA é de profundo pesar.
O técnico de enfermagem Fábio Brandão, amigo íntimo e padrinho de casamento de Wellington, expressou a dor de sua perda, lembrando do homem extraordinário que o médico era, tanto na vida pessoal quanto na profissional. “Trabalhou aqui na UPA e nos ajudou muito. Mais de dois anos ao nosso lado. Um cara especial, muito boa pessoa, respeitador, alegre, dedicado, um grande companheiro de trabalho”, declarou Fábio, com a voz embargada.
Fábio ainda relembrou o desejo mais simples e ao mesmo tempo mais significativo de Wellington: proporcionar uma vida melhor à sua mãe. “Ele vinha de uma família simples e sempre falava que o sonho dele era dar uma casa para a mãe. E ele conseguiu. Era um cara que lutava pelos sonhos, um exemplo de persistência.”
Wellington residia atualmente em Agudos, onde vivia com a esposa, Amanda, que está grávida do segundo filho do casal, previsto para nascer em dezembro. A dor da perda precoce é ainda mais devastadora ao pensar que, além da esposa, o pequeno filho que ainda não nasceu jamais terá a chance de conhecer o pai.
Colegas de profissão e amigos mais próximos se emocionam ao lembrar de Wellington como alguém que era muito mais que um excelente médico: ele era um amigo, um irmão para muitos. “Ele se dedicou incansavelmente aos plantões, sempre com um sorriso no rosto, mesmo nos dias mais difíceis”, comentou um colega, que preferiu não se identificar. “Dr. Wellington era alguém que fazia questão de estar presente, de ser útil e, acima de tudo, de tratar cada paciente com humanidade e carinho. Sua ausência será sentida profundamente.”
A UPA de Garça, onde tantos profissionais dividiam plantões com Wellington, é hoje um espaço de lembranças e saudade. A partida precoce do médico traz uma reflexão sobre o legado que ele deixa: um exemplo de empatia e dedicação, de alguém que cuidava da saúde de todos, mas que agora descansa, cedo demais, nos braços do Pai. O corpo do Dr. Wellington está sendo velado na Sala Master do Velório da Saudade, e seu sepultamento ocorre às 17 horas deste sábado em Marília.
Mín. 15° Máx. 35°