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Câmara de Pompeia arquiva processo de cassação de vereador acusado de assédio

Político é alvo de investigação da Polícia Civil de Marília (SP) e renunciou ao cargo após o pedido de cassação ser protocolado na última sexta-feira (2). Diante da renúncia, vereadores optaram pelo arquivamento do pedido.

07/02/2024 às 08h11
Por: Redação Fonte: G1
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Câmara de Pompeia arquiva processo de cassação de vereador acusado de assédio

Na primeira sessão do ano, os vereadores de Pompeia optaram pelo arquivamento do pedido de cassação do vereador Márcio Caffer (MDB), que havia renunciado ao cargo na última sexta-feira (2).

O agora ex-vereador é investigado por supostas mensagens de cunho sexual que teria enviado a um adolescente de 14 anos. As mensagens teriam sido encontradas durante uma operação da Polícia Civil realizada em 2022.

A sessão que iria votar a abertura do processo de cassação por quebra de decoro parlamentar acabou com o pedido arquivado por causa da renúncia ao cargo.

A reportagem da TV TEM teve acesso a parte conteúdo das supostas mensagens enviadas por Caffer ao adolescente pelas redes sociais. Em uma delas, o vereador de Pompeia oferece dinheiro para ter relações íntimas com o menor. A todo momento o menino recusa as propostas.

Caffer foi nomeado secretário de Administração do município no ano passado, mas foi exonerado assim que as denúncias vieram à tona.

“Em 2022 houve uma operação desencadeada pela Delegacia de Investigações Gerais de Marília que teve o então vereador como alvo, mas ele estava licenciado porque assumiu o cargo de secretário e naquele momento não tínhamos acesso ao conteúdo das investigações, somente no fim do ano que um veículo da cidade teve acesso ao conteúdo e vimos que se tratava de uma denúncia de abuso sexual contra menor”, afirma Jorge Luís Chicarelli Martin, presidente da Câmara Municipal.

Na última sexta-feira, um eleitor protocolou um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar. O pedido foi oficializado às 13h48 e às 15h31, pouco mais de uma hora depois, Márcio Caffer foi à câmara para renunciar ao cargo de vereador.

Na primeira sessão do ano, os documentos de denúncia e renúncia foram lidos e os vereadores tiveram ciência do caso. Na sequência os parlamentares arquivaram o processo, já que ele não fazia mais parte do legislativo da cidade.

Embora o ex-vereador tenha renunciado ao cargo antes mesmo da abertura do processo de cassação, um ofício deve ser enviado para a Justiça Eleitoral. A presidência da Câmara acredita que o pedido de renúncia foi uma manobra que fere a lei da ficha limpa.

A vaga no legislativo será preenchida pelo suplente Valdir Cervelin (MDB), que foi vereador enquanto Marcio Caffer ocupava o cargo na esfera do poder Executivo de Pompéia.

A reportagem da TV TEM entrou em contato com Márcio Caffer que disse que a denúncia contra ele não procede e que ele irá provar sua inocência. Disse também que não pode comentar o caso da investigação policial já que corre em sigilo.

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