
Uma casa desorganizada carrega muito mais do que roupas empilhadas ou uma pia cheia de louça. Junto com o acúmulo de objetos e sujeira, frequentemente vêm também a ansiedade, a irritação e até sintomas de exaustão mental. O que parece apenas um detalhe do cotidiano tem reflexos diretos no bem-estar: quando o ambiente externo está caótico, a mente tende a se alinhar a esse mesmo estado.
“Nosso lar deveria ser um espaço de descanso e acolhimento. Quando ele se transforma em fonte de estresse, o impacto na saúde mental é imediato”, afirma José Roberto Campanelli, diretor da Mary Help, rede especializada na intermediação de serviços domésticos.
Pesquisas reforçam essa percepção. Um estudo da Universidade de Princeton mostrou que ambientes muito carregados visualmente dificultam o cérebro de se concentrar. Em espaços desordenados, o cérebro precisa trabalhar mais para filtrar distrações, o que aumenta a fadiga e reduz a produtividade. Esse efeito pode até agravar dificuldades de atenção em pessoas com TDAH.
No Brasil, onde famílias convivem com rotinas cada vez mais intensas para conciliar trabalho, filhos e cuidados domésticos, essa realidade se torna ainda mais evidente. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência de transtornos de ansiedade da América Latina, com 9,3% da população afetada. Além disso, 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão, o que representa mais de 11 milhões de pessoas.
Campanelli destaca que a organização do lar vai além da estética. “É um gesto de autocuidado. A limpeza e a ordem dentro de casa criam um espaço que ajuda a mente a descansar, reorganizar pensamentos e até melhorar a qualidade do sono”, diz.
Evidências científicas também associam ambientes organizados à redução dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Ou seja, manter a casa em ordem é uma prática de saúde, não apenas de aparência.
Para quem sente o peso da bagunça, ajustes simples na rotina podem gerar transformações reais:
Crie uma rotina leve de organização. Distribua tarefas ao longo da semana em vez de concentrar todas em um único dia.
Priorize o essencial. Arrumar a cama, manter a cozinha em ordem e o banheiro limpo já trazem sensação imediata de bem-estar.
Evite acúmulos. Doe roupas e objetos em desuso. O ganho vai além do espaço físico: também alivia a mente.
Conte com apoio quando necessário. Ter ajuda de confiança para as tarefas domésticas não é luxo, mas sim qualidade de vida. Muitas vezes, é o que garante equilíbrio entre trabalho, autocuidado e tempo em família.
Em meio às rotinas aceleradas, recuperar a casa como espaço de refúgio pode ser o primeiro passo para retomar o equilíbrio. No fim, a bagunça nunca é apenas bagunça: ela é reflexo de como, muitas vezes, deixamos para depois o cuidado conosco mesmos.
Para mais informações, visite o site www.maryhelp.com.br e no Instagram @maryhelp.franchising.
Sobre a Mary Help
A Mary Help faz cerca de 700 mil diárias por ano e tem cadastradas mais de 9 mil diaristas preparadas para atender os clientes de forma prática, rápida e segura.