Uma mulher de 37 anos foi brutalmente agredida pelo companheiro em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, no mesmo dia em que recebeu alta hospitalar após a primeira agressão, ocorrida 10 dias antes. A vítima, que já havia sido internada com ferimentos graves, voltou a ser espancada pelo marido, sofrendo golpes de garrafa, chicotadas com fio elétrico, tapas e chutes.
Após o espancamento, a mulher foi novamente internada com costelas quebradas, hematomas no rosto e marcas de esganadura no pescoço. O agressor, de 27 anos, fugiu e ainda não foi localizado pela polícia.
O caso destaca um problema alarmante no estado de São Paulo, onde uma ameaça contra a mulher é registrada a cada cinco minutos, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública. Além disso, os casos de feminicídio aumentaram em 15,89% de 2023 para 2024, apontando a gravidade da violência doméstica.
A mulher, que é mãe de quatro filhos, relatou temer pela sua vida: "Tenho muito medo de morrer, estou no meu limite. Minha vida é uma tortura", disse ela, que pediu ajuda à mãe.
O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e, além da investigação, medidas protetivas estão sendo solicitadas à Justiça para garantir a segurança da vítima.
As autoridades pedem que qualquer vítima de violência doméstica ou ameaça busque ajuda imediatamente, seja na Delegacia da Mulher ou pelos telefones 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou 190 (Polícia Militar).
A delegada Dalice Ceron informou que a polícia acompanhará a vítima após sua alta do hospital para evitar novos ataques.