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Policiais Civis de Garça recebem elogio oficial do Delegado Geral pela “Operação Gomorra”

Operação realizada no ano passado, e que contou até com helicóptero da Polícia Civil, desmantelou organização criminosa que agia no Jardim São Lucas e culminou em penas severas aos envolvidos.

Por: Francisco Alves Neto Fonte: da redação
06/05/2025 às 06h39 Atualizada em 12/05/2025 às 07h24
Policiais Civis de Garça recebem elogio oficial do Delegado Geral pela “Operação Gomorra”

O trabalho dedicado dos policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Polícia do Município de Garça foi formalmente reconhecido pelo Delegado Geral de Polícia do Estado de São Paulo, Artur José Dian, por meio da Portaria DGP nº 08/2025, datada de 17 de abril de 2025. 
A honraria enaltece a atuação exemplar da equipe na condução da “Operação Gomorra”, que resultou na prisão da liderança de uma associação criminosa que agia no Jardim São Lucas e na apreensão de grande quantidade de entorpecentes. 
Fruto de um amplo trabalho de inteligência, a operação, que ganhou ampla repercussão na imprensa nacional, destacou a eficiência e o comprometimento dos agentes na luta contra o crime organizado. A ação policial, amparada em milhares de fotos e várias horas de filmagens, não apenas levou à prisão e condenação dos principais envolvidos – as penas chegaram a 10 anos de prisão - como também elevou a credibilidade da Polícia Civil paulista, reforçando a confiança da sociedade na segurança pública. A operação “Gomorra” teve ampla divulgação na imprensa. O trabalho da Polícia Civil de Garça foi reconhecido pela Câmara de Vereadores de Garça, que concedeu votos de congratulações e aplausos aos policiais envolvidos.   
Segundo a portaria do Delegado Geral, o reconhecimento baseia-se na relevância das ações para a Instituição e para a coletividade, ressaltando o papel fundamental da Administração Pública em valorizar os atos funcionais que impactam positivamente na segurança da população.
Foram agraciados com elogios oficiais o delegado Adriano Marreiro dos Santos, chefe do Setor de Investigações Gerais (SIG) e coordenador a operação; escrivão Evandro Esteves de Souza; investigadores Alessandra Ornellas de Almeida Ansanello, Anderson Ricardo Fernandes Souza, Eduardo Cesar Lui, Marcos da Silva Machado; agente policial Daniel Lucas Ladeira e auxiliar de papiloscopista Marina Mazer Gonçalves. 
O Delegado Geral de Polícia determinou que o reconhecimento seja registrado nos prontuários funcionais dos policiais civis, reafirmando o compromisso institucional em valorizar o bom trabalho policial.  De acordo com o delegado Ricardo Luiz de Paula Martines, diretor do Deinter 4 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), o processo do elogio ocorre após avaliação e reconhecimento formal do trabalho policial, destacando ações que resultaram em importantes prisões e desarticulação do crime organizado na cidade. 
“Esse tipo de reconhecimento é fundamental para valorizar e estimular o trabalho das equipes policiais. A Operação Gomorra é um exemplo claro de como a coragem, técnica e união dos profissionais da segurança pública podem transformar realidades, garantindo justiça e segurança para a população de Garça e região”, falou Martines, que enalteceu o trabalho dos policiais civis de Garça, comandados pelo delegado Adriano Marreiro, ressaltando especialmente o trabalho de inteligência da equipe. Foram meses de campanha, com centenas de fotos e filmagens que comprovaram a existência da grande rede de tráfico no bairro. 
Detalhes da 
Investigação
A operação, que envolveu um forte aparato policial, incluindo o 13º Baep, canil, equipes das delegacias seccionais de Marília e Tupã, Deinter-4 Bauru e Deic, além do helicóptero Pelicano da Polícia Civil, cumpriu mandados de busca e apreensão no bairro São Lucas. A investigação, que durou três meses, revelou um esquema criminoso comandado por uma família.   
Durante a investigação, a equipe do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Garça realizou monitoramento intensivo, com filmagens e fotografias que documentaram a atividade criminosa. Foram produzidas mais de 2.500 imagens e quatro horas de vídeo, que evidenciaram a prática do tráfico de drogas.   
Segundo o delegado Adriano Marreiro, a operação permitiu identificar e prender as lideranças do tráfico na região. As drogas apreendidas, incluindo maconha, crack e cocaína, totalizaram mais de 6 kg e foram encontradas enterradas.   
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou os envolvidos a penas de reclusão e multas. R.T.A.M, apontada como líder financeira, foi condenada a sete anos e três meses de prisão.  Sua A.M.S, recebeu a mesma pena de sete anos e três meses de prisão.   Seu filho M.A.M, foi condenado a 10 anos e dois meses de prisão. D.F.L, genro da principal acusada, também foi condenado a 10 anos e dois meses de prisão.   
Em sua sentença, o juiz Tiago Tadeu Santos Coelho destacou a efetividade das investigações e a importância da atuação integrada das forças de segurança para elucidar a dinâmica do tráfico. Ele também classificou como “inaceitável” o uso de adolescentes para atividades ilícitas.   

Foto

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Até o helicóptero Pelicano da Polícia Civil foi usado na ação comandada pelo delegado Adriano Marreiro (Foto acima) 

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