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Os craques Edson e Emerson: uma tradição de família

Nesta coluna Tico Cassola conta as história dos irmãos Maloca e Maloquinha, apelido herdado do pai, o saudoso o saudoso Aparecido Ferreira.

09/06/2024 às 18h27
Por: Francisco Alves Neto Fonte: da redação
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Maloca e o irmão Maloquinha
Maloca e o irmão Maloquinha

Um é bom, dois é melhor ainda. Descobrimos no futebol suíço dois irmãos que desfilam nos gramados garcenses, dois craques da modalidade. Ainda na final da Taça Cidade de Garça, que homenageou o ex-jogador Sarará, eles foram vice-campeões pelo Flamengo, do técnico Betão Aguiar. Estamos falando do Edson dos Santos Ferreira e Emerson dos Santos Ferreira (foto). Carinhosamente eles são conhecidos por “Maloka e Moloquinha”, apelido que herdaram do pai, o saudoso Aparecido Ferreira.

Aliás, não é de hoje que a tradicional família Ferreira está no futebol garcense.  Com suas raízes no Distrito de Jafa, são verdadeiros esportistas, colaborando sobremaneira com esporte citadino a mais de meio século. O pai Aparecido Ferreira, nos anos de 1970, era um eficiente zagueiro, e as vezes jogava improvisado na lateral esquerda. Joguei várias vezes contra ele. Difícil de ser batido. Ele fez dupla de zaga com o irmão Francisco Ferreira, o conhecido “Chicão Churrasqueiro”. Jogaram no time da Esportiva Jafense e na Guarda Municipal, nos árduos campeonatos varzeanos realizados naqueles tempos.

Veja os dois em destaque na foto do time da Guarda: o Chicão é o primeiro em pé, da esquerda para direita. Para completar, ainda tem o irmão João Batista Ferreira, outro zagueirão firme, que jogou no SAAE e no Cruzeiro de Jafa. De quebra, depois que encerraram a carreira, os três ainda se aventuraram a apitar jogos do amador. Encararam a difícil missão, sempre com muito empenho e muita dedicação.

No flagrante comandando mais um jogo do campeonato amador de 1992. Em pé, da esquerda para direita: Marquinhos representante, Saraiva, Maloca e Tatinha. Mesmo com o falecimento do Aparecido, o “Maloka original”, no dia 7 de agosto de 2010, a saga da família Ferreira continuou. O netinho Edson Júnior já vem se destacando nas escolinhas de futsal de SEJEL. O legado continua. 

EDSON “Maloka”:

Não é de hoje que está entre os melhores jogadores (zagueiro) seja no futebol de campo ou suíço. Tem um futebol vistoso, clássico, e ainda é firme nas bolas pelo alto. De quebra ainda tem a versatilidade de jogar no ataque. Quando o técnico precisou, já marcou muitos gols decisivos.

Começou a jogar por volta dos 17 anos, no Distrito de Jafa, e tem uma bonita trajetória. Senão vejamos os times que defendeu: Bela Vista e Casa Galego, em Jafa. Em Garça, futebol amador: VIMEC, Refrigerantes São José, Flamengo, J.P, Jafense e Sena. No regional de Marília: Gália e Lupércio. No futebol suíço: Independente, Os Pior, Kosminho e Flamengo.

A galeria do Maloka é recheada de troféus. Os principais títulos: Bela Vista, J.P. e Jafense no distrital de Jafa; No amador de Garça: bi-campeão pelo VIMEC e Tetracampeão no Flamengo; No futebol suíço: Os Pior e Flamengo, na temporada de 2023.

Como amante do futebol, torce pelo São Paulo FC, e seu ídolo é o Marcos Evangelista de Morais, o lateral Cafú, capitão do pentacampeonato mundial em 2002, realizada nos gramados do Japão e Coréia do Sul.

EMERSON “Maloquinha”:

Outro que encara o futebol com bastante seriedade. Gosta de jogar como lateral direito. Em campo esbanja voluntariedade, e com ele não tem bola perdida. Com apenas 15 anos já estava correndo atrás da bola, em ritmo de disputas. Tudo começou em Jafa. Lá jogou no Sena, Supermercado Gutierrez e Esportiva Jafense, nas competições realizadas no distrito. Não demorou muito e foi “contratado” para os times de Garça: Luqui Motos, depois Flamengo. Nesta época ainda disputou o campeonato regional de Marília pela equipe de Lupércio.

No futebol suíço defendeu o Dinos e o Flamengo, onde está atualmente. Foi campeão pelo Flamengo, tanto no amador como no futebol suíço. Além de jogar acompanha com interesse o futebol brasileiro. Tal como o irmão, torce pelo São Paulo, o glorioso tricolor do “Morumbi”. Tem como o craque “Ronaldinho Gaúcho”.

Três fatores os irmãos tem em comum: são bem disciplinados, dificilmente são punidos pelos árbitros. Fazem questão de elogiar o trabalho do técnico Betão Aguiar: “Mais que um técnico, uma pessoa do bem, um amigo de todos”. Também apontam o atacante Igor, do Flamengo, como o melhor jogador da atualidade no futebol suíço.

Quanto a encerrar a carreira, os irmãos “Maloka e Maloquinha” não pensam em pendurar a chuteira tão já. Até porque o futebol ainda corre forte e firme nas veias dos “Ferreira”.

Foto
Marquinhos representante, Saraiva, Maloca e Tatinha
Foto
Time da Guarda: o Chicão é o primeiro em pé, da esquerda para direita

 

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