No último domingo (31), a comunidade de Marília, especialmente os moradores da Vila Operária da Alimentação I, zona oeste da cidade, foi chocada com um ato de violência que tirou a vida de Adriana da Penha Gonzaga, de 49 anos. O crime, caracterizado por diversos golpes de faca, deixou a população perplexa e em busca de respostas.

O suspeito do homicídio, identificado como Francisco Alexandre da Silva, de 55 anos, foi visto por testemunhas no local do crime. Ele empreendeu fuga utilizando o carro da vítima assim que os vizinhos alertaram as autoridades, tornando-se alvo de uma busca intensa pela Polícia Militar.

De acordo com informações obtidas pelo Marília Notícia, por volta das 0h30, a PM foi acionada para atender a uma ocorrência no condomínio de apartamentos Nações Unidas, na rua Nelson Macena. Ao chegar ao local, os policiais depararam-se com uma cena horripilante: Adriana estava gravemente ferida, caída em um corredor, com múltiplas perfurações de faca pelo corpo e uma grande quantidade de sangue no apartamento.

Apesar dos esforços da equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que a conduziu até o Hospital de Clínicas (HC), Adriana não resistiu aos ferimentos e veio a falecer em decorrência do ataque brutal.

Testemunhas relataram ter ouvido gritos de socorro e, ao se aproximarem do local, encontraram o suspeito parado na porta do apartamento, solicitando ajuda para a vítima. Posteriormente, ele sentou-se na escada do prédio, deixando a faca ao seu lado. Um vizinho recolheu a arma do crime, enquanto outros prestavam socorro a Adriana.

Enquanto a polícia era acionada, Francisco aproveitou a oportunidade para fugir com o carro da vítima, um Hyundai ix35 prata, cujo paradeiro permanece desconhecido até o momento. No entanto, deixou para trás seu celular e carteira, contendo documentos pessoais, que foram apreendidos pela Polícia Militar.

O caso foi registrado como feminicídio e está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer a possível motivação por trás desse ato de violência. A comunidade está consternada com a perda de Adriana e aguarda informações sobre o velório e sepultamento da vítima.