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Melasma: dermatologista indica como prevenir

Sem alguns cuidados, sol do verão pode provocar agravamento das manchas escuras na pele.

30/10/2023 às 06h41
Por: Francisco Alves Neto Fonte: da redação
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Ricardo Sornas alerta sobre os cuidados com o sol
Ricardo Sornas alerta sobre os cuidados com o sol

Com a proximidade da estação mais quente do ano, a exposição da pele ao sol é quase inevitável. Com os dias mais ensolarados, é importante redobrar os cuidados com a pele, adotando algumas medidas para evitar sinais de envelhecimento e manchas que podem surgir após dias de praia e piscina. O melasma é uma dessas preocupações.
Distúrbio pigmentar que afeta áreas da pele mais expostas à luz solar, o melasma é caracterizado por manchas escuras, de tons amarronzados e que afetam mais frequentemente as mulheres, embora também possa ocorrer em homens. Pessoas de origem oriental, hispânica, latino-americano ou afrodescendentes também apresentam maior predisposição para desenvolver o problema.
“O melasma é uma condição de pele muito comum. Com a exposição à luz, a pele começa a produzir melanina, tornando-a mais escura e contrastando com a pele normal, causando desconforto estético e psicológico”, explica o dermatologista Dr. Ricardo de Souza Sornas.
Segundo o especialista, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia desde 2005, o melasma ocorre mais comumente no rosto, mas também pode afetar áreas como braços, pescoço e colo. Embora fatores como o uso de anticoncepcionais, predisposição genética, alterações hormonais e gravidez intensifiquem a condição, a causa exata do melasma ainda é desconhecida.
“A exposição à luz ultravioleta estimula o aparecimento das manchas, mesmo em áreas não diretamente expostas, como o rosto. A exposição solar estimula hormônios que agem nas células produtoras de cor, resultando em um aumento do pigmento, piorando o melasma”, explica.
O Dr. Ricardo Sornas destaca a importância de orientar os pacientes sobre a proteção solar adequada, incluindo o uso de protetor solar com alto FPS, que proteja contra raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). 
“O uso diário de protetor solar, mesmo em dias nublados ou chuvosos, e a reaplicação ao longo do dia garantem uma proteção adequada”, orienta.
Apesar de não ter cura, o melasma pode ser tratado. Ricardo Sornas enfatiza a importância de um acompanhamento dermatológico com um médico especialista para definir a melhor estratégia de tratamento. 
“O dermatologista é o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar essa condição. Tratamentos inadequados podem piorar as manchas, tornando-as mais difíceis de serem tratadas. O tratamento envolve uma série de medidas para clarear, estabilizar e prevenir o retorno do pigmento. Pode incluir o uso de cremes clareadores, procedimentos como peelings, luz e lasers de baixa intensidade, microagulhamento, entre outros”, esclarece.
Sornas salienta que o tratamento do melasma pode variar, mas é fundamental priorizar a fotoproteção, utilizando protetores solares adequados e barreiras físicas, como sombrinhas, bonés, chapéus, óculos escuros e guarda-sóis, para evitar a exposição direta ao sol. 
“Além disso, deve-se evitar ao máximo a exposição solar nos horários mais intensos, entre 10 e 15 horas, pois além de manchar a pele, o sol acelera o envelhecimento, sem mencionar o risco de desenvolver câncer de pele em um futuro próximo. Protejam-se, evitem queimaduras solares, que aumentam as chances de melasma e câncer de pele”, aconselha o Dr. Ricardo Sornas, que atende na Clínica Medicare.

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