
Uma cachorrinha foi resgatada na noite de ontem pela ONG Spaddes, após ter sido vítima de maus-tratos por parte de seus próprios donos. A ação contou com o apoio da Polícia Militar, que acompanhou a ocorrência. A entidade recebeu um vídeo chocante que mostra o momento em que o animal é espancado.
O incidente ocorreu na rua das Magnólias, no bairro São José, localizado na zona norte da cidade. Nas imagens, é possível identificar uma mulher agredindo a cachorrinha com objetos não identificados, enquanto se ouvem os gritos de dor do animal.
No local, a equipe encontrou outros três animais que aparentavam não sofrer maus-tratos. O casal proprietário dos animais, ao ser questionado, confessou as agressões, embora tenham afirmado que não chegaram a "espancar" o animal e que esse tipo de situação já havia ocorrido anteriormente.
Uma médica veterinária que acompanhava a ONG atestou os maus-tratos com base nos vídeos que comprovam as agressões. A profissional foi levada pela ONG para prestar apoio e avaliar o estado de saúde da cachorrinha.
Após a elaboração da ocorrência, o casal foi conduzido à Central de Polícia Judiciária, porém, o delegado de plantão decidiu liberá-los, argumentando que não se tratava de flagrante, uma vez que os vídeos das agressões não foram gravados no mesmo dia da diligência.
A ONG Spaddes planeja tomar medidas legais e entrar com uma ação judicial solicitando a busca e apreensão dos outros dois animais que permaneceram na residência. Em nota, a organização afirmou que a violência demonstrada nos vídeos coloca em risco a vida dos animais e considera a pessoa responsável como violenta e agressiva.
A cachorrinha vítima dos maus-tratos, uma fêmea de porte médio e sem raça definida, foi apreendida e entregue à ONG para receber os devidos cuidados. Posteriormente, ela será encaminhada para adoção responsável.
A proprietária do animal foi conduzida até o distrito policial pela Polícia Militar e prestou depoimento ao delegado plantonista. Após o interrogatório, ela foi liberada. A ONG Spaddes pretende prosseguir com a ação judicial a fim de garantir a segurança e o bem-estar dos outros animais envolvidos.