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Acusado de matar cachorra em cidade vizinha é multado e polícia apura possível abuso sexual em animais

Homem é autuado por matar cachorra com martelo e é acusado de zoofilia em Marília

Por: Redação Fonte: Garça em Foco
31/03/2023 às 12h49 Atualizada em 31/03/2023 às 13h01
Acusado de matar cachorra em cidade vizinha é multado e polícia apura possível abuso sexual em animais

Um homem foi autuado pela Polícia Ambiental nesta sexta-feira (31) em Marília, interior de São Paulo, por matar uma cachorra com um martelo. Segundo informações, o crime aconteceu na última terça-feira (28) no bairro Argollo Ferrão, zona Oeste da cidade.

O acusado foi multado em R$ 6 mil por maus-tratos a animal doméstico, de acordo com a Polícia Ambiental. Já a ONG Spaddes, responsável pelo caso, informou que aguarda o início do inquérito para pedir a prisão preventiva do acusado.

O caso, que chocou a cidade, foi divulgado nesta quinta-feira (30), após a ONG receber a denúncia por meio de uma testemunha. A pessoa relatou ter presenciado a cachorra sendo espancada até a morte.

Segundo a testemunha, o autor do crime teria vídeos pornográficos envolvendo animais, prática conhecida como zoofilia. A ONG também recebeu informações de que o homem teria abusado sexualmente da cachorra de apenas seis meses em diversas ocasiões, mas a polícia ainda não confirmou essa informação.

O corpo do animal foi enterrado pelo autor no fundo da residência, segundo a ONG. Porém, quando a Spaddes chegou ao local, a cachorra já não estava mais na cova. O acusado, então, teria dito aos voluntários que tinha depositado o corpo em um caminhão.

O homem teria admitido ter matado a cachorra com uma martelada, pois o animal estaria sofrendo de virose e o quintal estaria com cheiro forte, de acordo com a ONG. A entidade afirma que o acusado não teria procurado assistência médica ou qualquer auxílio para a cachorra.

Um vídeo gravado pelos voluntários supostamente mostra o autor admitindo o crime, com a justificativa de que o animal já estava muito debilitado. Não foi possível fazer o flagrante uma vez que o crime aconteceu em data anterior ao chamado da ONG. Um Boletim de Ocorrência pelo crime de maus-tratos foi registrado. A entidade afirma que o pedido de prisão preventiva será protocolado na Justiça.

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