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Filha é suspeita de ajudar a matar mãe e irmã em Pompeia

Jovem de 16 anos revelou onde corpo da irmã estava enterrado e reforça tese da sua participação. Mãe e filha estavam desaparecidas desde novembro em Pompeia.

03/02/2021 às 07h54 Atualizada em 03/02/2021 às 20h38
Por: Redação Fonte: Garça em Foco
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Filha é suspeita de ajudar a matar mãe e irmã em Pompeia

A adolescente de 16 anos apreendida nesta terça-feira (02) como suspeita de participação no duplo homicídio de sua mãe e da irmã mais nova, cujos corpos foram achados enterrados na casa da família em Pompeia, indicou à polícia o local exato onde estava enterrada a criança.

Conforme noticiou o Garça em Foco na noite de terça (02), os corpos de Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, foram achados no quintal da casa, sob um contrapiso de concreto. As duas estavam desaparecidas desde o fim de novembro do ano passado.

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Segundo o delegado Cláudio Anunciato Filho, que comanda as investigações, essa revelação feita pela adolescente reforça a tese da sua participação no crime ao lado do principal suspeito, o ex-companheiro da vítima e padrasto da criança.

"Ela (adolescente) não admite a participação, mas teve um momento logo após ser apreendida que revelou aos policiais, que estavam com dificuldade de encontrar o corpo da criança, que ele estaria perto de uma árvore e de uma piscina de plástico, onde realmente estava”, disse o delegado.

O delegado explica que há pouco mais de uma semana a Polícia Civil recebeu uma comunicação do Conselho Tutelar de Pompeia de que uma família estaria sob cárcere privado e de que a filha adolescente teria sofrido abuso por parte do padrasto.

"Fomos até a casa da família e encontramos apenas o suspeito e a adolescente, que foram levados à delegacia para nos ajudar a esclarecer o que aconteceu com as vítimas, que estavam desaparecidas. A garota disse que a mãe foi embora com a filha menor após conhecer um novo namorado, mas os depoimentos eram contraditórios e fomos investigar", explicou o delegado.

Ao investigar o desaparecimento, a polícia descobriu que a mulher de 34 anos havia sido demitida de um emprego em Santa Mercedes, cidade onde ela chegou a morar, e recebido um valor de rescisão. Com os dados do cartão bancário, a polícia descobriu que o homem era quem movimentava a conta da mulher.

"A adolescente não admite nada em seu depoimento sobre a participação [no crime], e nem mesmo que mantém um relacionamento amoroso com o padrasto, mas já temos provas que a relação existe", disse Anunciato Filho.

Em diligência na casa, os policiais encontraram o local reformado, com a construção de um contrapiso de concreto na parte dos fundos casa, e desconfiaram do crime.

Para chegar aos corpos, os policiais precisaram utilizar uma retroescavadeira para quebrar a camada de concreto feita para tentar ocultar os corpos. Segundo o delegado, as mortes teriam acontecido no fim de novembro, com os corpos estando enterrados na casa desde então.

Fotos: João Trentini

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