A defesa do médico Rafael Pascon dos Santos, de 43 anos, preso preventivamente nesta quarta-feira (22) em Marília, divulgou uma nota oficial na qual manifesta “profunda perplexidade” com a decisão judicial e reafirma a inocência do profissional. O psiquiatra é investigado pelas Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) de Marília, Garça e Lins por mais de 20 denúncias de importunação sexual e duas de estupro, supostamente ocorridas durante atendimentos em cidades da região.
Segundo a nota, a defesa considera a prisão preventiva uma medida extrema e desnecessária, ressaltando que o médico sempre se colocou à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. Além disso, enfatiza que, até o momento, o médico psiquiatra ainda não foi ouvido formalmente, o que demonstra, segundo o advogado, a falta de razoabilidade na adoção de uma medida tão gravosa.
A nota reforça a confiança da defesa de que, com a análise técnica do caso, a Justiça reconhecerá a inexistência de elementos concretos que justifiquem a prisão, permitindo que o médico responda às apurações de forma digna, em respeito aos princípios constitucionais da presunção de inocência e do devido processo legal.
Nota oficial da defesa na íntegra
"A defesa do Dr. Rafael Pascon manifesta sua profunda perplexidade diante da decretação de sua prisão preventiva, medida extrema e absolutamente desnecessária, especialmente considerando que o investigado sempre se colocou à inteira disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos.
Reafirmamos, de forma categórica, que o Dr. Rafael Pascon é inocente das acusações que lhe têm sido imputadas e que jamais se furtou à investigação. Até o presente momento, ele sequer foi formalmente ouvido, o que demonstra a total falta de razoabilidade na adoção de medida tão gravosa.
A defesa confia que, com a análise técnica e parcimoniosa do caso, a Justiça reconhecerá a inexistência de elementos concretos que justifiquem a prisão e restabelecerá sua liberdade, permitindo que ele responda às apurações de forma digna e em respeito aos princípios constitucionais da presunção de inocência e do devido processo legal.
Por fim, reafirmamos nosso compromisso com a verdade e com a Justiça, certos de que os fatos serão devidamente esclarecidos e a inocência do Dr. Rafael Pascon restará plenamente demonstrada."