O Garça em Foco já havia noticiado o triste caso do filhote Max, resgatado pela ONG Spaddes com apoio da Polícia Civil após denúncias de maus-tratos em Garça (relembre aqui). Na ocasião, o antigo tutor foi acusado de espancar o animal quase diariamente. Hoje, a história ganhou um novo capítulo de esperança (veja aqui).

Eduardo Cabrini, do portal Garça em Foco, conversou com Maria Júlia Barbosa de Araújo, de 19 anos, estudante do 2º ano de cursinho para Medicina em Marília, que adotou o cãozinho e decidiu rebatizá-lo de José. “Desde a primeira vez que vi a carinha dele naquela publicação, simplesmente me apaixonei. Encaminhei até a foto para minha mãe, dizendo que ele havia nascido para mim. Logo em seguida, enviei mensagem para a ONG demonstrando interesse, e graças a Deus deu tudo certo”, contou Maria Júlia ao Garça em Foco.

Segundo a jovem, a motivação para a adoção foi saber que, mesmo tão novo, o animal já havia passado por tanto sofrimento. “Infelizmente não posso acolher todos os cachorrinhos do mundo, mas fico com o coração aquecido em saber que, pelo menos, o José agora será amado de verdade e vai conhecer o verdadeiro significado do amor”, afirmou.

Maria Júlia ainda destacou que a mudança de nome foi simbólica. “Não queríamos que nada lembrasse o passado difícil que ele viveu. Foi uma forma de marcar um novo ciclo: uma família nova, cheia de esperança e amor”, disse em conversa com Cabrini.

O Garça em Foco, que já havia noticiado tanto o crime de maus-tratos quanto a adoção do filhote, acompanhou mais uma vez a repercussão da história. Para a estudante, esse destaque pode gerar impacto positivo. “Meu maior desejo é que toda essa visibilidade toque outras pessoas e desperte nelas a vontade de adotar também. Há tantos anjinhos esperando por uma chance de conhecer o amor verdadeiro”, concluiu.

A história de José é um exemplo de recomeço e mostra que, mesmo diante da crueldade, a solidariedade e o afeto podem transformar vidas — tanto a do animal quanto da família que o acolhe.