A Polícia Federal do Rio de Janeiro está investigando um esquema de tráfico internacional de drogas com destino ao interior paulista e ao nordeste do país. A ação foi desencadeada por uma apreensão da Receita Federal no Aeroporto Internacional do Galeão há duas semanas, que interceptou três encomendas contendo cerca de 250 comprimidos de ecstasy e algumas gramas de crack. Os pacotes estavam destinados a Marília, no interior de São Paulo, e Arapiraca, em Alagoas.
Segundo as autoridades, o ecstasy apreendido é originário principalmente da Holanda e da Bélgica, dois dos maiores produtores da droga sintética na Europa. A investigação aponta que o ecstasy consumido no interior de São Paulo, especialmente em cidades como Marília, chega ao país por meio de um esquema de produção e importação estruturado por traficantes locais, que utilizam laboratórios clandestinos para manipulação e distribuição.
A fiscalização foi conduzida pela Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando da Receita Federal da 7ª Região Fiscal (RJ/ES), com apoio de cães farejadores. Não há informações sobre o estágio de distribuição dos pacotes antes da retenção.
Agora, a Polícia Federal aprofunda as investigações sobre o envolvimento de traficantes regionais na importação direta dessas drogas, com foco especial no ecstasy. A expectativa é desmantelar a estrutura do tráfico internacional que alimenta o mercado de entorpecentes no interior paulista e outras localidades do país.
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