Em uma iniciativa que visa fortalecer o combate à criminalidade e garantir mais segurança para a população, a Polícia Civil de Garça recebeu um reforço de quatro novos policiais civis. A notícia foi confirmada pelo delegado Ricardo Luiz de Paula Martines, diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-4). O garcense, que é responsável por uma região de 76 municípios e aproximadamente 1,8 milhão de habitantes, concedeu uma entrevista ao Jornal Mais para detalhar os esforços da Polícia Civil no combate ao déficit de efetivo.
Durante a conversa, ele anunciou a chegada dos policiais que já estão atuando junto à Delegacia do Município, Setor de Investigações Gerais (SIG) e Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Essa nova estrutura promete aumentar a eficiência nas investigações e fortalecer a segurança pública local. De acordo com o delegado Martines, o reforço no efetivo policial foi possível graças à conclusão da academia de polícia em Bauru e a um remanejamento coordenado pela Delegacia Geral de Polícia.
“Conseguimos alocar, no mínimo, um investigador e um escrivão em cada uma das 76 cidades da área de abrangência do Departamento, inclusive naquelas com número reduzido de habitantes, como Borá, Uru e Fernão. E nas cidades maiores, um efetivo um pouco maior para poder compensar a perda dos últimos anos”, explica. Em Garça, foram incorporados dois escrivães, uma investigadora e um agente policial. O destaque, segundo o delegado, é que três desses quatro profissionais são naturais de Garça, o que facilita sua integração com a comunidade local e diminui a probabilidade de pedidos de transferência futura.
“São profissionais que há tempos vinham lutando para vir trabalhar junto da família. E isso aí foi feito. Eles poderão fazer toda uma carreira em sua cidade de origem, sem nenhum problema de requerer aí uma transferência posteriormente.”, observou.
Além de Garça, Martines pontuou que outras cidades da região também foram beneficiadas com o reforço de efetivo. Ele mencionou municípios como Álvaro de Carvalho, Gália, Fernão, Alvinlândia e Lupércio, que agora contam com, pelo menos, um investigador e um escrivão de polícia, o que anteriormente não ocorria.
“Nós tínhamos cidades que possuíam apenas escrivães ou investigadores, mas não ambos. Agora, todas as 76 cidades do departamento têm um efetivo mínimo para realizar o trabalho de polícia judiciária”, afirma o delegado.
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