A quantidade de celulares apreendidos nas unidades prisionais da região de Marília aumentou 475% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2023, conforme levantamento realizado pela SAP (Secretaria Estadual da Administração Penitenciária) a pedido do Jornal Cidade. A região possui penitenciárias em Marília, Álvaro de Carvalho, Gália, Pirajuí e Getulina e no período analisado foram apreendidos 19 celulares no primeiro semestre de 2024 contra quatro no mesmo período de 2023.
No primeiro semestre deste ano, ocorreram 18 apreensões de aparelhos celulares nos presídios com alas de semiaberto localizados em Marília. Dessas apreensões, oito aparelhos foram encontrados na área externa dos presídios. Nas Unidades Prisionais da cidade de Pirajuí houve o registro de uma apreensão. No período, não foram flagrados aparelhos celulares nas unidades instaladas nas outras cidades delimitadas.
No primeiro semestre do ano passado, ocorreram três apreensões de aparelhos celulares nos presídios com alas de semiaberto localizados em Marília. Dessas apreensões, dois aparelhos foram encontrados na área externa dos presídios e um aparelho foi flagrado com visitante que tentava ingressar em unidade em dia de visita.
Nas Unidades Prisionais da cidade de Pirajuí, no mesmo período, houve o registro de uma apreensão com aparelho com visitante que tentava ingressar em unidade em dia de visita. Nesse período, não foi registrada nenhuma apreensão de celulares nas unidades instaladas nas outras cidades delimitadas.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informa que os flagrantes resultam do aparato de segurança instalado em todos as Unidades Prisionais geridas pela Pasta, com scanners corporais, aparelhos de raio-X e detectores de metais. Atrelado a isso, há vigilância constante dos Agentes Penitenciários.
No caso dos presídios que custodiam reeducandos beneficiados pelo Poder Judiciário com o regime semiaberto, há a intensificação das rondas externas com o aumento do efetivo de Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (Aevps), que diuturnamente, percorrem a pé os alambrados e circulam com viaturas o entorno desses presídios, evitando o arremesso de objetos para as dependências dessas unidades e desestimulando a camuflagem de ilícitos nos seus arredores. No regime fechado, invariavelmente, parte dessas apreensões se dá por meio de visitas dos familiares nos finais de semana.
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