Garça atravessa uma semana marcada por calor intenso e tempo seco, com os termômetros podendo atingir a marca dos 40°C. O Poço Profundo do Aquífero Guarani, fundamental para o abastecimento de água, está sendo crucial para que a população não sofra com a falta d'água neste período crítico de estiagem. Conforme análises, sem os investimentos do SAAE, a cidade poderia estar enfrentando uma grave crise hídrica.

Na manhã desta segunda-feira (9), Garça já registrava 21°C, temperatura que normalmente é vista em dias de verão, mas que, em pleno inverno, evidencia a gravidade da situação. A previsão, segundo o Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) de Bauru, é de que o calor se intensifique até o domingo (15), sem qualquer perspectiva de chuvas. Até mesmo os ventos, que poderiam trazer algum alívio, serão fracos, com rajadas previstas de até 29 km/h em alguns períodos da semana.

Problemas com a fumaça

Além das altas temperaturas, os garcenses têm enfrentado a poluição causada pela fumaça das queimadas, que continuam a ocorrer tanto na cidade quanto na região. Mais uma vez, Garça amanheceu encoberta por fuligem nesta segunda-feira.

A Cetesb, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, classificou a qualidade do ar como "moderada", mas próxima de "ruim". Nesse nível, pessoas com problemas respiratórios ou cardíacos são aconselhadas a evitar esforços físicos ao ar livre. Os sintomas mais comuns devido à má qualidade do ar incluem tosse, fadiga e irritações nas vias respiratórias.

Crise hídrica

Com a combinação de calor extremo, seca prolongada e queimadas, o SAAE alertou para a possibilidade de baixa pressão no fornecimento de água, especialmente nas áreas mais altas da cidade, nos próximos dias. "Estamos enfrentando a pior crise hídrica da história", afirmou o órgão em comunicado.

A autarquia reforça a importância de economizar água durante esse período, usando-a apenas para necessidades básicas e evitando desperdícios, como lavar calçadas e quintais. "Cada cidadão deve fazer sua parte para evitar que a situação se agrave ainda mais", destaca o SAAE.