A Polícia Civil realizou a interdição de duas casas de prostituição em Marília nesta semana. As operações foram conduzidas pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), com o apoio do Setor de Investigações Gerais (SIG) e da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
As buscas ocorreram em dois imóveis localizados na rua Piratininga e na rua Lima e Costa, sob a supervisão da delegada Darlene Rocha Costa Tozin. Seis pessoas foram abordadas durante a ação.
No imóvel da rua Piratininga, os agentes precisaram arrombar a porta, já que, apesar da presença de pessoas na residência, os chamados não foram atendidos. No local, foram encontradas duas mulheres, que se identificaram como garotas de programa, e um cliente. As mulheres informaram que vieram do Rio de Janeiro e pagavam R$ 120 ao proprietário para utilizar o espaço. Os policiais apreenderam anotações relacionadas aos programas, uma maquininha de cartão e uma pequena quantidade de maconha.
Na rua Lima e Costa, outras três mulheres, também de fora da cidade, se identificaram como garotas de programa. No local, foram encontrados maquininhas de cartão, contratos de prestação de serviço, uma arma falsa e um aparelho de choque. As mulheres afirmaram que pagavam R$ 120 ao proprietário, que está sendo investigado por exploração sexual.
Segundo os depoimentos colhidos, o proprietário das residências fornecia todo o material de higiene necessário. Embora a prostituição em si não seja crime, a exploração sexual de terceiros para obtenção de lucro é ilegal. O proprietário das casas pode ser processado conforme o artigo 229 do Código Penal, que prevê pena de dois a cinco anos de prisão.