Mistério em Avencas: Trabalhador rural desaparece após sair para pescar

A Polícia Civil está investigando o desaparecimento de Nelson Glaser, um trabalhador rural de 49 anos, que morava no distrito de Avencas, em Marília. Há nove dias, Glaser saiu de casa dizendo à sua companheira que iria pescar, mas não voltou até o momento, deixando familiares e amigos preocupados.

O registro do desaparecimento foi feito pela Polícia Militar após informações do subprefeito do distrito de Avencas. A companheira de Nelson, uma senhora de 85 anos com quem ele mantém uma união estável, relatou que ele saiu no sábado, 13 de abril, para pescar, como era de costume. A mulher não mencionou nenhum desentendimento ou motivo que poderia explicar um possível desaparecimento voluntário.

Nelson foi visto pela última vez naquela manhã, pelo funcionário de uma fazenda próxima ao local onde ele costumava pescar. Ele estava vestindo uma camisa azul de manga longa e calça jeans. O Corpo de Bombeiros realizou buscas durante quatro dias na confluência do córrego do Pombo com o rio do Peixe, locais onde Nelson poderia ter ido pescar. Durante as buscas, a equipe encontrou a mochila do trabalhador rural contendo alguns alimentos, um boné e outros itens pessoais.

O subprefeito do distrito relatou que Nelson e sua companheira mudaram-se para Avencas no ano passado. Ele trabalhava no cultivo de laranjas e era conhecido por ser uma pessoa tranquila, sem histórico de conflitos ou desentendimentos com a comunidade local.

A Polícia Civil está conduzindo a investigação e informou que todas as hipóteses estão sendo consideradas. Até o momento, nenhuma pista sólida foi encontrada sobre o paradeiro de Nelson Glaser. O trabalhador rural foi descrito como um homem de baixa estatura, com sobrepeso, pele morena e cabelos curtos.

Autoridades estão pedindo a ajuda da população para obter informações que possam auxiliar na investigação. Qualquer pessoa com informações sobre o desaparecimento de Nelson Glaser pode entrar em contato com a Polícia Militar pelo telefone 190, com a Polícia Civil pelo 197 ou com o disque-denúncia 188.