Polícia Crime
Vídeo mostra adolescente que brutalmente matou menino em Lácio e chocou o país agredindo outro garoto
Jovem já teria se envolvido em outros episódios de agressões envolvendo garotos.
14/02/2024 17h28 Atualizada há 2 anos
Por: Redação Fonte: Marília Notícia

A adolescente de 14 anos que confessou ter tirado a vida do pequeno Lorenzo Febrônio Nunes, de apenas cinco anos, era tida como uma estudante problemática. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a jovem agride um garoto, supostamente autista, atrás de uma escola em Vera Cruz.

O Garça em Foco recebeu o vídeo, porém pelo alto teor de violência não realizará a divulgação.

De acordo com as informações apuradas pelo jornalista Alcyr Netto do Marília Notícia, a adolescente era considerada problemática pelos professores da Escola Estadual Neuza Maria Marana Feijão. Apesar do histórico violento, os docentes não imaginavam que a menor seria capaz de cometer um crime cruel como o praticado na noite do último domingo (11).

“Ela era bocuda, mas nunca imaginamos ser capaz de tanta crueldade. Não tinha medo dela, mas ela era bem bocuda. É uma adolescente difícil e muito revoltada”, conta uma professora que não prefere não identificar.

Nas imagens divulgadas nas redes sociais, a adolescente aparece desferindo diversos socos e chutes no garoto que seria autista. Ele não tem reação e não consegue se defender das agressões, até fugir correndo. A menor ainda o acompanha e o vídeo não mostra o desfecho do caso.

Além deste ataque, a jovem teria esfregado manga no rosto de um outro garoto, provocando queimaduras na vítima. O leite que sai da manga verde ao penetrar na pele e ser exposto ao sol causa uma dermatite intensa. Mesmo depois de tratado, pode continuar reativando a inflamação toda vez que expor ao sol, por até 40 dias.

Após confessar o crime e ser apreendida em flagrante por ato infracional análogo ao homicídio, a adolescente foi encaminhada para a Fundação Casa em Araçatuba. Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado no dia 13 de julho de 1990, a adolescente pode ficar internada por um período máximo de três anos.