A Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura de Marília informou, na tarde desta terça-feira (3), que o Ministério da Saúde confirmou um caso positivo local para a variante E.G.5.1.1 da Covid-19 no município. O caso investigado pela Vigilância Epidemiológica é de uma mulher de 44 anos, sem registro de deslocamento (viagem) para outras cidades, fato que define a transmissão local.
A paciente apresentou sintomas iniciais no dia 30 de agosto, com mialgia, cefaleia (dor de cabeça), odinofagia e tosse seca, evoluindo para a cura sem sintomas graves que exigissem internação. Os exames foram coletados em 4 de setembro, enviados ao Laboratório Adolfo Lutz, responsável pela confirmação da variante. Ela possuía vacinação incompleta, até a 1ª dose de reforço.
A Vigilância Epidemiológica monitora e avalia semanalmente a situação epidemiológica, seguindo todas as recomendações da Secretaria Estadual de Saúde, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Se torna cada dia mais importante a vacinação completa”, diz a responsável pela Vigilância Epidemiológica, Alessandra Arrigoni.
Em caso de sintomas, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima e, assim que possível, completar o esquema vacinal para a idade ou condição de saúde.
“A nova subvariante é preocupante principalmente nos grupos de risco. Esta variante foi recentemente identificada em São Paulo, porém era a linhagem que estava no Japão e nos Estados Unidos com maior ocorrência”, explica.
Segundo Alessandra Arrigoni, a Covid-19 veio para ficar e a vacinação deverá ser levada mais a sério para que, na iminência do surgimento de subvariantes, a cidade não fique em alerta por conta de índices vacinais baixos, como o da vacina bivalente.
“Torna-se cada dia mais importante a vacinação completa”, disse Alessandra Arrigoni. Em caso de sintomas, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima, e assim que possível, completar o esquema vacinal para a idade ou condição de saúde.
Segundo informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a EG.5 é uma subvariante da Ômicron, que foi identificada pela primeira vez em fevereiro de 2023. Desde então, tem-se observado um aumento constante no número de casos relacionados a essa variante.
Ainda de acordo com a OMS, até o momento, a subvariante EG.5 não demonstrou maior gravidade ou riscos significativos em comparação com outras variantes.