A menina de 9 anos que foi encontrada enterrada no quintal de casa em Pompeia foi morta depois que começou a questionar sobre a ausência da mãe, que também tinha sido assassinada, informou a Polícia Civil. O suspeito do crime, que está preso, o psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, é o marido e padrasto das vítimas.
A ideia do assassinato da criança, segundo a versão dele, teria partido da própria irmã, uma adolescente de 16 anos que mantinha relações sexuais com o acusado. As mortes de mãe e filha ocorreram em datas diferentes.
"A mãe morreu dia 9 de novembro e a criança no comecinho de dezembro, são quase 30 dias de diferença. Na versão dele, asfixiou a menina com as mãos e a mulher morreu com golpes de faca. Foi encontrada uma lesão no crânio da menina, mas o laudo não saiu ainda. Ele jura que não agrediu fisicamente, que foi asfixia.", explicou o delegado Cláudio Anunciato Filho.
“Segundo ele, a criança começou a questionar a presença da mãe, a atrapalhar eles e por ideia da adolescente de 16 anos, ele matou Karoline também”, complementou o delegado.
O assassino ainda teria contado que a adolescente ajudou a enterrar a própria mãe. Disse também que no momento da morte da irmã, ela não estaria em casa.
"Ele confirmou que mantinha um relacionamento com ela a partir do momento que ela fez 15 anos. Em julho de 2019. Eles começaram a conviver praticamente como marido e mulher. O relacionamento dele com a esposa foi fraquejando", explicou Anunciato.
A polícia instaurou dois inquéritos, um para apurar a averiguação de estupro e outro sobre o homicídio doloso e ocultação de cadáver.
Veja como o Garça em Foco acompanhou e noticiou o caso e entenda:
Fotos: Carlos Rodrigues/Marília Notícia - Arquivo Pessoal - G1